Frutos secos

Pinhões, amêndoas, nozes ou amendoins. Castanhas ou ameixas? Quem já alguma vez conseguiu resistir a estes e outros frutos secos, seja ou não época de Natal, altura de maior consumo destes ingredientes? Estas pequenas tentações, deliciosas para “picar” em qualquer momento, aliviam a alma e, se não se abusar, são excelentes para o bom funcionamento do organismo.

Os frutos secos integram-se em dois grupos distintos: as oleaginosas, como os pinhões, as nozes, as avelãs e os pistácios, e os frutos secos propriamente ditos (que foram alvo de desidratação), nos quais se incluem as passas, as tâmaras, as ameixas ou os figos, por exemplo.

Benefícios

Entre os inúmeros benefícios, os estudos têm provado que os frutos secos estimulam a drenagem da vesícula biliar e facilitam o trânsito intestinal. Excelente fonte de fibra, auxiliam o funcionamento da vesícula e do intestino.

Ajudam, pois, a reduzir os níveis de colesterol e a prevenir a obstipação. As nozes são particularmente ricas em ácido linoleico, um ácido essencial na formação do sistema nervoso e que combate as doenças do coração. Os frutos secos, mesmo desidratados têm vantagens, por exemplo, constituem um remédio natural contra a obstipação.

Não Abusar

Apesar de todas as suas qualidades é preciso não abusar no consumo das oleaginosas. É que boa parte destes alimentos apresentam um elevado teor de gordura e por isso muitas calorias. A maioria das variedades contém mais de 550 calorias por 100 gramas.

No entanto, a gordura dos frutos secos apresenta-se sobre a forma saudável de ácidos gordos insaturados. Os frutos secos, pelas suas características de desidratação, são mais concentrados em glícidos e fibras e perdem em vitamina C.

Em termos calóricos, um figo seco equivale a quatro ou cinco laranjas frescas. O truque é, pois, usar como petisco ou na confecção de sobremesas e doces, mas com muita moderação!